Cidades inteligentes estão sendo criadas em todo o mundo e, para isso, precisam recorrer a tecnologias, como o IoT e a redes de comunicação sem fio para tornar a gestão de recursos mais eficiente e melhorar a experiência do cidadão. Como a população urbana deve continuar crescendo nas próximas décadas, as cidades precisam desenvolver infraestruturas mais inteligentes para suportar esse crescimento. 

Dispositivos e sensores conectados são as principais armas para que as cidades inteligentes se desenvolvam. Ou seja, a IoT passou a ser um fator essencial para tornar uma cidade mais inteligente, não uma opção. 

Apesar disso, o conceito de cidades inteligentes não é algo novo. São Paulo – considerada a cidade mais inteligente do país pelo Connected Smart Cities 2021 – e outras grandes cidades brasileiras, por exemplo, usam semáforos inteligentes para melhorar o fluxo em grandes avenidas há muitos anos. Mas essa é uma tendência que, agora, está chegando a outras cidades menores com gestores preocupados com a qualidade de vida da população e em tornar seus recursos mais bem utilizados. 

O que é uma cidade inteligente?

As cidades inteligentes usam dispositivos conectados a sensores e a uma rede móvel para coletar e analisar dados, de forma melhorar a infraestrutura e oferecer serviços públicos mais eficientes. 

Dessa forma, a IoT permite tornar essas cidades mais amigáveis para a população, reduzindo problemas relacionados à segurança pública, tráfego e meio ambiente. Para isso, algumas tecnologias são muito utilizadas: 

  • Medidores inteligentes
    Os medidores inteligentes são um dos principais dispositivos IoT utilizados em cidades inteligentes. São dispositivos que conectam edifícios a rede de energia, água ou gás, permitindo que as concessionárias gerenciem os recursos com eficiência. Da mesma forma, os usuários podem usar essas informações para monitorarem seus gastos. 
  • Transporte
    Veículos conectados são a vanguarda do transporte público. Em São Paulo, o projeto Olho Vivo permite que usuários de transporte público rastreiem as linhas de ônibus que se aproximam do ponto onde eles estão, velocidade média e tempo de percurso. Além disso, é possível acompanhar a frota de ônibus por meio de diversos aplicativos, como o Google Maps e Moovit, que também permite monitorar trens, VLTs e barcas em diversos pontos do país. 
  • Redes inteligentes
    As redes inteligentes são extremamente úteis para a conservação de recursos. Cidades europeias, como Amsterdam, por exemplo, oferece a possibilidade de as residências armazenarem energia doméstica fornecida por painéis solares conectados à rede de energia da cidade. Assim, essas baterias melhoram o uso de recursos durante horários de pico, além de permitir que a energia sobressalente seja vendida de volta à rede. 
  • Gestão de resíduos
    A gestão de resíduos é cara e, em muitas cidades, totalmente ineficiente, prejudicando o tráfego e o meio ambiente. Soluções inteligentes podem monitorar quando latas de lixo estiverem cheias e enviar as informações para a empresa responsável pela coleta, além de fornecer informações que tornam as rotas para recolhimento de resíduos mais eficiente. Em algumas cidades, lixeiras inteligentes informam os usuários sobre quais itens devem ser depositados no local e quais devem ser reciclados, por exemplo. 
  • Qualidade do ar
    Monitorar a qualidade do ar permite que as pessoas sejam alertadas sobre níveis de poluentes na região em que estiverem por meio de alertas diretamente em seus smartphones. Hoje, em várias cidades brasileiras, já é possível observar a qualidade do ar em totens espalhados pelas ruas. 
  • Sistemas de iluminação
    Com diversos dispositivos de iluminação instalados por toda a cidade, modelos baseados em IoT melhoram o sistema, integrando-o a sensores que tornam a gestão do sistema mais eficiente, reduzindo custos e economizando energia. 
  • Estacionamento inteligente
    A IoT também pode contribuir para resolver o desafio de encontrar um local para estacionar em grandes cidades. Sensores fornecem informações sobre vagas próximas ao destino escolhido. Essas informações, também, podem ser utilizadas para rastrear áreas com congestionamento e os horários que isso ocorre, enviando alertas para os usuários e até mesmo para o poder público monitorar problemas com trânsito. 

Características de uma cidade inteligente

De acordo com o Connected Smart Cities, as características de uma cidade inteligente não estão ligadas, unicamente, aos sistemas de informação e comunicação ou mobilidade, mas também ao saneamento básico, educação, saúde, monitoramento de crimes, práticas de sustentabilidade, empreendedorismo e urbanismo. 

Com base nessas informações, a cidade brasileira mais bem colocada é São Paulo, com 37,384 pontos de 70 possíveis, seguida por Florianópolis (37,385), Curitiba (37,375) e Brasília (37,314). 

IoT é a chave para uma cidade inteligente

Uma cidade inteligente utiliza diversas tecnologias, como IoT, inteligência artificial (IA), redes de comunicação e outras soluções para tornar a vida do cidadão mais fácil. Mas é a IoT o principal recurso para que a cidade se torne realmente inteligente, afinal, a tecnologia permite, por meio de sensores, conectar milhares de dispositivos, capturar dados e os enviar para análise sem a intervenção humana. 

Além disso, a IoT facilita a implementação de uma estratégia de edge computing, que aproxima o poder de computação para o local onde os dados estão sendo gerados, economizando banda e reduzindo a latência, o que é fundamental para oferecer uma análise desses dados em tempo real, por exemplo, sobre possíveis problemas no fluxo de veículos. 

Como funciona uma arquitetura de cidade inteligente em IoT: 

  • Sensores são espalhados pela cidade para coletar dados em tempo real 
  • Essas informações, então, são enviadas para soluções de análise de dados para gerar insights 
  • Por fim, os gestores usam esses insights para criar soluções inteligentes, otimizar o uso de recursos e melhorar a eficiência dos serviços oferecidos aos cidadãos. 

Além disso, a cidade precisa estar preparada para lidar com essas informações e mantê-las em segurança. 

Apesar dos benefícios, há algumas desvantagens que precisam ser consideradas, a privacidade é uma delas. Com um maior número de sistemas e câmeras inteligentes, muitas pessoas podem considerar isso uma violação à sua privacidade. Além disso, para a cidade inteligente ser bem-sucedida, é preciso uma conexão rápida e estável com a internet, e não é possível esquecer os altos custos para implementar milhares de sensores pela cidade. 

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