Se você está buscando por sobre tecnologia M2M, certamente já se deparou com esse assunto. Mas afinal, o que é telemetria? A telemetria é um método de monitoramento de carros, caminhões, equipamentos e outros ativos usando tecnologia GPS e diagnóstico a bordo (OBD) para traçar os movimentos dos ativos em um mapa computadorizado. Também conhecido como rastreamento de frota ou rastreamento de veículos por GPS, a telemetria tem se tornado cada vez mais popular no Brasil – e muitas empresas utilizam o sistema para gerenciar frotas próprias, ou fornecer serviços para outras empresas.
Como os serviços de telemetria funcionam?
Imagine um computador altamente inteligente no seu carro, capaz de capturar vários dados, tais como a sua velocidade, uso do combustível, pressão dos pneus, entre outros aspectos. Agora, imagine a diferença que essas informações fazem para uma empresa com uma frota de 200 caminhões: com todos esses dados, é possível melhorar muito os custos de manutenção, aumentar a eficiência do combustível e, até mesmo, é possível descobrir hábitos de direção que podem originar treinamentos para os motoristas, por exemplo. Tudo isso está inserido no universo da telemetria. Veja quais outros dados podem ser transmitidos:
- Posição
- Velocidade do veículo
- Distância / tempo de viagem
- Tempo ocioso
- Travagem brusca e direção
- Uso do cinto de segurança
- Consumo de combustível
- Falhas de veículos
- Tensão da bateria e outros dados do motor
Telemetria veicular: analógica ou digital?
Hoje, a maioria dos veículos possuem uma série de sensores interligados ao computador de bordo, que facilita o monitoramento – é claro que essa tecnologia está presente nos veículos mais novos. Quando esse é o caso, o sistema de telemetria é digital – e é necessário apenas a instalação de um dispositivo para a leitura da rede o rastreador – ou seja, a transmissão desses dados para a central que irá traduzir essas informações em um software para gestão.
A outra modalidade da telemetria é a analógica – geralmente usada em veículos mais antigos. Neste caso, os sensores também precisam ser instalados nos equipamentos que serão monitorados pelo sistema de telemetria. Hoje, a telemetria digital veicular é muito mais utilizada que a analógica.
Rastreamento na prática
Para rastrear os veículos, as informações capturadas pelos sensores são gravadas no rastreador que se conecta à porta do computador de bordo do veículo – que pode ser OBD II ou CAN-BUS. Além de capturar os dados, o rastreador também é equipado com um chip SIM M2M e um modem, que permitem a transmissão de dados via rede celular.
O rastreador recupera dados gerados pelo veículo, como posição GPS, velocidade, informações de luz do motor e falhas, entre outros. Em seguida, os dados são transmitidos com a ajuda do chip de dados M2M, que possui uma conexão de dados com a operadora celular.
Finalmente, os dados são decodificados e trazidos para o aplicativo de software de gerenciamento de frota para relatórios e análises. Com o software, os usuários podem visualizar e exportar relatórios e obter inteligência de negócios, como os 10 principais motoristas com o maior número de incidentes de velocidade ou veículos com manutenção programada.
Benefícios da telemetria
A telemetria auxilia em seis áreas principais da gestão de frotas: produtividade, segurança, otimização da frota, conformidade, integração e sustentabilidade.
Produtividade – Melhora o atendimento ao cliente usando rastreamento GPS em tempo real, relatórios de viagem e ferramentas de despacho e roteamento.
Segurança – Aumenta a segurança com orientação ao motorista no veículo, fornece relatórios de risco e comportamento do motorista, notificações de colisão e reconstrução, e a capacidade de localizar um veículo roubado.
Otimização da Frota – Racionaliza a manutenção do veículo possibilitando a manutenção preventiva, diagnóstico remoto e gerenciamento de combustível.
Sustentabilidade – Reduz o impacto ambiental e das emissões de carbono da frota.
Outra área que está ganhando popularidade é a capacidade de aumentar a segurança do veículo, integrando sensores de identificação. Isso permite que as frotas autentiquem a identidade do motorista antes de dar partida no veículo.
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